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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Fábrica baiana da Paranapanema amplia produção e inaugura sistema de modernização

Como parte do plano de expansão da empresa na Bahia, a Paranapanema, instalada no Polo Industrialde Camaçari, modernizou o sistema de produção e ampliou investimentos no estado. A primeira etapa da modernização da fábrica foi inaugurada nesta sexta-feira (23), com a presença governador Jaques Wagner. A nova tecnologia representa um investimento inicial de R$ 330 milhões.

Para o governador empresas como a Paranapanema acabam atraindo outras para o estado. “Todas estas empresas que vêm pra cá acabam agregando valor para a Bahia, porque são chamarizes. A exemplo da Basf, da Ford e também da Paranapanema. Isso chama a atenção e as outras empresas veem com bons olhos, a mão de obra, a relação com o poder público, temos aqui um Polo de grande valor e estamos investindo na atração de empresas”, destaca.

No final de 2009, a Paranapanema incorporou a Caraíba Metais. O grupo transferiu a atividade de fundição de São Paulo para a Bahia, o que implicou em um ICMS adicional, anual, entre R$ 17,1 e R$ 30,2 milhões e a geração de mais 20 empregos diretos na atividade de fundição. A renovação tecnológica na área e fundição foi realizada em 2012. O processo durou 74 dias e envolveu 2.650 pessoas, sendo 90% de mão-de-obra local.

Com a nova tecnologia, o processo de transformação de chapas de cobre, utilizado desde o século 19, ficou para trás. Antes eram utilizadas chapas do próprio cobre (chapas de partida) como base para produção do catodo, agora a empresa passa a usar chapas de aço inox (catodo permanente), que podem ser reutilizadas mais de 500 vezes.

A fundição e refino do cobre primário, feitos pela fábrica, resultam na produção de vergalhões, fios e barras. A mudança melhora a qualidade do produto, como explica o presidente da empresa Edson Monteiro. “A fábrica da Bahia é impar no segmento de cobre e produzimos 50% do cobre consumido no Brasil. É um mercado crescente e precisamos estar atentos para atender a demanda. Só para se ter uma idéia do que a empresa representa para a economia baiana, em 2008, gerou R$ 1 milhão de ICMS, este ano devemos recolher R$ 60 milhões”, afirma.

Com a nova tecnologia, a produção de catodos de cobre (placas de cobre refinado) vai elevar o volume anual de cobre refinado de 220 mil para 280 mil toneladas ainda em 2013 e para 300 mil toneladas em 2014.

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