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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Barro Preto adere ao programa "Mais Médicos" do governo federal

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A Prefeita de Barro Preto Jaqueline Motta( PT), a secretaria de saúde Maria Luiza, juntamente com outros Prefeitos, Prefeitas e secretários municipais de saúde  conheceram na manhã dessa sexta-feira (19/7), as regras do Programa Federal Mais Médicos, em encontro realizado na União dos Municípios da Bahia (UPB), com o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Ao lado do governador Jaques Wagner e do secretário de saúde do estado, Jorge Solla, Padilha defendeu a instalação do programa nos municípios.

Jaqueline disse que Barro Preto tem avançado muito na saúde mais tem que melhora ainda mais, “Nosso povo tem carência de médicos especialmente na zona rural, e eu já aderi ao programa para aumenta a oferta desses profissionais  relatou a Prefeita”.

Deputados, Prefeitos, Prefeitas e Secretários

Segundo dados apresentados pelo ministro da Saúde, o Brasil possui cerca de 1,83 médico para cada mil habitantes, realidade muito aquém de outros países da América do sul, como Uruguai e Argentina. “Nós não podemos deixar o povo refém da desinformação”, rebateu o governador, em resposta às críticas ao programa federal. 

Segundo ele, o programa vai corrigir a defasagem na demanda de médicos que acontece em todo o Brasil. Wagner também lembrou que o acionamento de profissionais estrangeiros só se dará se as vagas oferecidas pelo Mais Médicos não forem preenchidas por profissionais brasileiros.

Ministro da saúde  Alexandre Padilha

Padilha também apresentou números de investimento na infraestrutura da saúde no país, outro ponto criticado por quem não concorda com a proposta do programa. “Nos últimos cinco anos tivemos o aumento de 72%  no número de unidades de saúde do país e 44% nas unidades de saúde básica, números muito acima do crescimento do quadro de médicos no Brasil que foi só de 13%”, afirmou. Para resolver este problema, o ministro garantiu a abertura de mais de 11 mil vagas para medicina em todo o país.

Secretário de saúde Jorge Solla-Governo investe para atrair profissionais

Os municípios do interior baiano interessados em participar do programa têm até o dia 25 para cadastrar as unidades de saúde que estão necessitando de médicos. Os profissionais serão encaminhados e custeados pelo Ministério da Saúde, com o pagamento de salários no valor de R$ 10 mil, sem descontos.

Também será disponibilizada uma ajuda de custo de deslocamento, para profissionais que precisarem mudar de cidade, nos valores que variam de R$ 20 mil a R$ 40 mil. As prefeituras cadastradas também vão receber a ajuda de custo de R$ 4 mil por médico contratado, para suprir outras necessidades como a contratação de outros profissionais da equipe médica, medicamentos ou  aquisição de equipamentos.

A falta de médicos no interior baiano foi um dos assuntos mais debatidos no encontro na UPB. A presidente da casa, prefeita do município de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, falou sobre a fragilidade financeira das cidades do interior, que unida a escassez de médicos, ajuda a deixar o quadro da saúde ainda mais crítico em todo o estado.

Reiterando as palavras da presidente da UPB, Solla destacou a importância do chamado médico realizado pelo programa. “Existem em alguns municípios unidades médicas prontas só à espera de profissionais”, explicou.

Ainda de acordo com Alexandre Padilha, R$ 500 milhões serão investidos em reforma, ampliação e garantia de equipamentos em unidades de saúde do interior baiano. A ajuda do governo federal aos municípios animou os gestores que compareceram à reunião da UPB. Os prefeitos reclamaram dos altos salários cobrados pelos médicos no interior, quando há disponibilidade destes profissionais. A participação dos municípios no programa não vai alterar o envio de outras verbas para a saúde.


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