A senadora Lídice da Mata,
presidente do PSB baiano, revelou ao Bahia Notícias que foi voto vencido, nesta
quarta-feira (19), na reunião da executiva nacional do partido – que decidiu pela entrega dos cargos que possui no
governo federal –, e assegurou que "nada muda" na relação da sigla
com o governador Jaques Wagner.
De acordo com a parlamentar, o
discurso de que membros da legenda ficariam "reféns de críticas de
fisiologismo", devido à pretensão do governador de Pernambuco, Eduardo
Campos – comandante nacional socialista –, de ser candidato a presidente em
2014 é "absurdo". "Um dos argumentos que contestei é isso. As
acusações da imprensa ou de parte do governo de que permanecíamos no ministério
são infundadas. Estamos em um tempo diferente. Estamos com a base democrática
do governo e vamos manter o apoio. Não vamos para a oposição. O afastamento não
significa sequer que estamos rompendo com o PT. O próprio Eduardo Campos disse
que o PT participa e continuará participando do governo dele", relatou
Lídice.
Segundo a senadora, a debandada
socialista da Esplanada dos Ministérios "não mexe em nenhuma aliança de
estado algum". "Isso vai de acordo com a relação de cada direção do
partido com os governos de onde são. No governo Wagner, por exemplo, não temos conflito.
O governador sabe da minha possibilidade de ser candidata [a governadora], o
que não significa que isso não seja rediscutido", pontuou. No Estado, o
PSB ocupa no primeiro escalão apenas a Secretaria de Turismo, com Domingos
Leonelli, embora desempenhe funções em outras esferas.
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