A promotora Renata Barros Dacach
Assis da 5ª Promotoria de Justiça de Itabuna solicitou o arquivamento dos autos
que investigava o crime de denunciação caluniosa em consequência de um suposto
arrombamento ocorrido na Câmara de Vereadores de Itabuna.
Na época, o próprio Ministério
Público acusava o ex- vereador Ricardo Bacelar e outros de terem forjado uma
ocorrência na delegacia de polícia como forma de justificar o que os promotores
chamavam de “arrombamento” para a subtração de documentos e possíveis provas de
um esquema envolvendo empréstimos consignados.
Após a conclusão do Inquérito
Policial presidido pela delegada Divanice Dias que concluiu pelo indiciamento
dos investigados, o ministério público chegou à conclusão de que ” resta
sobejamente comprovada a inocorrência do elemento objetivo do tipo penal” e
mais que, ” por faltar justa causa para o oferecimento da denúncia, promovo o
arquivamento dos autos”. O pedido foi assinado apenas pela promotora Renata
Assis que na época assinou com outros vários promotores o pedido de
investigação.
O pedido seguiu para a 1ª Vara
Crime de Itabuna, onde o juiz Marley Cunha Medeiros acolheu o pedido da
promotora determinando o arquivamento.
Além de Ricardo Bacelar,
outros ex- vereadores também eram alvo das investigações, inclusive o atual
vice prefeito, Wenceslau Santos Júnior.
“Sempre sustentei que nunca
houve qualquer arrombamento tão alegado pelo promotor e explorado pela mídia,
mas sei que a justiça tem seus critérios de observância e não se pauta em
‘oba-oba’ promovido por alguns”, disse Bacelar.
Blog Arena
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