O deputado Augusto Castro quer que o governo do
Estado promova, urgentemente, alterações nas regras de funcionamento dos
Departamentos de Polícia Técnica para que os mesmos possam fazer remoção de
corpos de pessoas que tenham morte súbita natural em vias públicas ou no
interior de órgãos públicos.
A reivindicação do deputado, feita através de
ofício e Indicação ao governador Jaques Wagner, foi motivada pelo transtorno
vivido pela equipe do SAC de Itabuna na tarde da última quinta-feira (18), quando Maria Celi
Nascimento, 54 anos, morreu após infartar assim que chegou no órgão. O SAMU foi
chamado mas não conseguiu reanimá-la.
Nem o SAMU nem o Departamento de Polícia Técnica
(DPT), que também foi acionado pela gerência do SAC, fizeram a remoção do
corpo, sob argumento de impedimento legal. O corpo só foi removido depois que
Augusto Castro foi acionado pela equipe do SAC e autorizou, com recursos
próprios, a contratação de uma funerária.
Para o deputado, “é preocupante e lamentável que o
DPT não tenha autorização para remover corpos de pessoas que venham a falecer
em vias públicas e/ou órgãos públicos. Muitas vezes a vítima não tem
familiares; ou quando os tem, os mesmos não tem condições de promover uma
remoção rápida e ainda enfrentam dificuldade para conseguir atestado de óbito”.
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