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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CAPITÃO PM QUE AGREDIU PM's SERÁ PROFESSOR EM NOVA TURMA DE ALUNOS SOLDADOS

Três meses depois dos soldados Paulo César Gomes da Silva e Damião Pereira de Santana, serem vítimas no dia 21 de outubro do ano passado do lamentável episódio caracterizado por violência e abuso de poder, enquanto estavam em serviço na 78ª CIPM/Juazeiro, a 502 Km de Salvador, o capitão agressor é beneficiado com turma do curso de formação de policiais na cidade.
Conforme denúncias da Associação dos Praças, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), o Capitão Josiedson Mendes Leandro, responsável por uma das cenas mais lamentáveis já ocorridas com praças da PM ano passado, devidamente registradas e gravadas, é responsável pela cadeira de Direito Aplicado, lecionado por alunos PMs de Juazeiro.
“Um absurdo! Está tudo gravado. Apresentamos denúncia e nada ainda foi feito. Ele agrediu fisicamente e moralmente os praças. Até quando vamos testemunhar cenas como estas”,
Reclamou o coordenador-geral da Aspra, soldado Prisco.

Entenda o caso e ouça o áudio
As vítimas foram chamados à sala do Capitão Josiedson Mendes Leandro para darem recebido em uma escala. Os PMs estranharam a orientação já que a escala estava fixada no mural.
“Em nenhuma companhia da Bahia, as escalas são assinadas. Os comandantes fixam as escalas nos murais o que já é suficiente para comunicar os PMs do dia de serviço”, afirmou o soldado Prisco.
Quando os PMs se recusaram a dar  o recebido, o capitão partiu para cima do soldado Damião e o agride física e verbalmente. De acordo com a denúncia do soldado Prisco, Os dois PMs costumam ser perseguidos pelo major da companhia.
“O soldado César inclusive responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por ter entrado com mandado de segurança pedindo que fosse liberado um horário para estudo. Ele também foi comunicado por pedir folga um dia após de doar sangue, o que é direito previsto em lei”, reclamou o soldado Prisco, coordenador-geral da Aspra.
Diretores da regional Aspra Juazeiro tiveram ciência dos fatos por volta das 11h30, minutos após as agressões físicas e verbais. 
“Eu e os familiares dos PMs fomos impedidos de entrar na unidade. Um capitão pediu que nos informassem que os “presos” estavam incomunicáveis”,
Afirmou um dos diretores da regional de Juazeiro. Os militares continuam presos.

Áudio completo:

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