Na quinta-feira (27) de Carnaval, o governador Jaques Wagner recebeu uma sonora vaia
durante a passagem de Baby do Brasil na frente do Camarote Marta Goes.
Ao
ouvir os apupos da multidão, a Primeira-Dama do estado, Fátima Mendonça, reagiu
e mostrou o dedo do meio à multidão em atitude surpreendente. O petista falou
sobre o fato durante a saída do Ilê Aiyê no Sábado e minimizou a reação da
mulher. Segundo ele, Fátima teve uma reação mais intempestiva porque tem “mais
liberdade” para agir desta forma. O governador confirmou que também não gostou
de receber vaias, mas que se conteve em reagir. Mesmo assim, pensou em fazer
alguma coisa no momento em que ouvia os apupos em praça pública.
“Baby
me cumprimentou na multidão, e sabe como é multidão. Até um minuto de silêncio
é vaiado. Eu me contive, mas Fatinha, que tem mais liberdade, reagiu daquela
forma”, explicou Wagner. A mulher, por outro lado, explicou o episódio de
maneira mais incisiva. “Vaiar todo mundo pode vaiar, mas eu também tenho o
direito de reagir. São oito anos de governo, ninguém sabe do que a gente faz. As pessoas nem sabem por que estão vaiando. Aí eu reagi mesmo”.
Vaias e dedos à parte, o governador exaltou o desfile do Ilê Aiyê dentro
do tema do Carnaval e ressaltou a tradição o bloco na folia baiana. O gestor
afirmou que tem uma longa relação com o grupo e que, em sua gestão, busca
avançar sem deixar raízes culturais de lado.
Ao
explicar a questão da tentativa de expandir o espaço aos blocos afro, tentou
não dar crédito à prefeitura. “Fomos o primeiro governo a reconhecer o Carnaval
Ouro Negro, catalogando todas as entidades e destinando, se não me engano, R$ 9
milhões em patrocínio para os blocos afro, que nem sempre são os mais
comerciais”.
Jaques
Wagner participou ao lado de ACM Neto do ato de abertura do desfile, que teve
como ponto alto a libertação de pombas brancas simbolizando a paz.
Fonte:
Bocão News.
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