Após uma greve na rede e a
conquista do reajuste, os ânimos haviam se acalmado entre Governo, Sindicato e
Professores. Entretanto, a falta de conhecimento técnico dos membros das
secretarias municipal e a contratação deempresas terceirizadas têm
causado verdadeiros transtornos aos docentes.
Após
a supressão indevida de uma série de direitos assegurados em Lei Municipal,
a nova “mancada” da Administração, foi retirar de Professores o reajuste
salarial garantido ao longo da Campanha Salarial. Como se não bastasse,
cometeram o erro de descontar a taxa assistencial de pessoas isentas e, até
mesmo, o realizaram o corte integral de salários de Professores, sem qualquer
justificativa. Uma professora, por exemplo, tomou um grande susto ao receber no
salário de Outubro a bagatela de R$ 7,55 (sete reais e cinquenta e cinco
centavos). Em prantos se dirigiu ao Sindicato, o qual já prepara ação judicial
pela falta de respeito e pelo dano moral e material causado à servidora
pública.
De
acordo com o Sindicato dos Professores,
SIMPI, desde que a prefeitura terceirizou o serviço de operacionalização da
folha de pagamento é que os mais de 1.200 professores estão tendo perdas
salariais, pois quando não descontam vantagens legalmente constituídas,
acontece o absurdo de ter seu salário abruptamente cortado. A Diretoria do
Sindicato informa que tem mantido o diálogo com o Governo, mas se tais equívocos
não forem imediatamente sanados, irá convocar assembleia para realização de
novas paralisações na rede.
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